Jaciara Carneiro Rios Almeida*
Suany Lima Carneiro Alves**
Diego Solci Toloy***
Quem tem
consciência pra se ter coragem
Quem tem a força de saber que existe
E no centro da própria engrenagem
Inventa contra a mola que resiste
Quem tem a força de saber que existe
E no centro da própria engrenagem
Inventa contra a mola que resiste
Secos
& Molhados
O advento da disciplina
na sociedade se deu a partir de resquícios de processos aleatórios, em tempos
diferentes, que por ventura se aglutinaram no decorrer dos séculos. Pouco a
pouco foi se percebendo que certos detalhes poderiam modelar uma nova
configuração de técnicas capazes de controlar e administrar os corpos de
maneira divergente das técnicas utilizadas até então.
No século XVIII percebeu-se que
era possível produzir soldados – que os corpos deixariam de se dispersarem no
tempo e no espaço, adquirindo, assim, uma posição administrável aos olhos de quem
controla. “Houve, durante a época clássica, uma descoberta do corpo como objeto
e alvo de poder. Encontraríamos facilmente sinais dessa grande atenção dedicada
então ao corpo - ao corpo que se manipula, se modela, se treina, que obedece.” (FOUCAULT,
2012, p.132).
A
vigilância dos corpos era imprescindível para que se exercesse esta
manipulação; a configuração panóptica foi o molde para que o ato de vigiar
conseguisse alcançar todos os poros nos locais onde a disciplina se impunha. Na
arquitetura circular – o panoptismo –
podia-se observar os corpos por todos os ângulos.
Basta
então colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar um louco, um
doente, um condenado, um operário ou um escolar. Pelo efeito da contraluz,
pode-se perceber da torre, recortando-se exatamente sobre a claridade, as
pequenas silhuetas cativas nas celas da periferia. Tantas jaulas, tantos
pequenos teatros, em que cada ator está sozinho, perfeitamente individualizado
e constantemente visível. (FOUCAULT, 2012, p. 190)
Sendo
assim o panoptismo funcionava como estratégia para uma vigilância eficaz e não
menos coercitiva. O vigiar, então, tornou-se referência para a exacerbação de
olhares famintos por incongruências, por aquilo que estava desajustado, fora da
norma. Partindo desses pressupostos, os objetivos da disciplina se consolidavam.
Foram
construídas técnicas esmiuçadoras, íntimas, que partiam de novos saberes
determinando uma nova microfísica do poder. “O corpo entra numa maquinaria de
poder que o esquadrinha, o desarticula, e o recompõe. Uma “anatomia política”
que é também uma Mecânica do poder”. (FOUCAULT, 2012, p.133)
A
era do detalhe começava a ganhar força: o corpo deveria ser esquadrinhado, atravessado
pelos saberes que emergiam - Psicologia, Sociologia, Religião, Medicina entre
outros –, para se obter o máximo de informações possíveis, evitando fugas,
subversões e, por conseguinte, alcançando o maior controle sobre ele. O corpo
disciplinado se equipara a uma pele inundada de escoriações minuciosas,
precisas, feitas sob medida e com prazo de validade.
A
individualidade era modelada para se enquadrar de forma harmônica à
multiplicidade, esta por sua vez, manifestava-se como um rio que corre, segundo
as técnicas e posturas exigidas pela disciplina, em prol de uma produção
mecanicista e que desaguava em um mar de lucros e produções. “A
primeira das grandes operações da disciplina é então a constituição de ‘quadros
vivos’ que transformam as multidões confusas, inúteis e perigosas em
multiplicidades organizadas.” (FOUCAULT, 2012, p. 143)
Essa é a “identidade” da
disciplina, um dispositivo previsível capaz de pintar numa mesma obra todas as
subjetividades capturáveis, todos os meios de diferenciações entre os sujeitos,
tornando esta obra uma estrutura congelante de minuciosidades íntimas e quase imperceptíveis a olho nu. Porém,
vista de perto percebe-se o movimento das pupilas confusas e gritantes nos
olhares inquietos de quem se encontra nos confins de uma existência altamente
calculada – agonizante.
Na
disciplina não era possível nenhuma manifestação subjetiva/individual que
emergisse do sujeito. Tudo era projetado para que a disciplina fosse exercida
de forma precisa e em tempo determinado. Era permitido ao sujeito apenas “aprender o código dos sinais e atender
automaticamente a cada um deles.” (FOUCAULT, 2012, p.160)
O aprisionamento
ocorria em espaços específicos e fechados denominados unidades de dominação e como produto resultante desses
confinamentos e das técnicas disciplinares, as individualidades fundiam-se
entre si sob a forma mais altiva de uma configuração massificante e homogênea - constituindo um arsenal de “corpos
máquinas” que se moviam simultaneamente em forma, tempo e espaços específicos
tendo como fim a realização da tarefa exigida; o sujeito, ao cumprir sua função,
rescindia-se da “armadura” e dos muros que o aprisionava e gozava, mesmo que
por instantes, de certa “liberdade” que ainda lhe era possível no meio social.
Sobre tais unidades Deleuze afirma que:
O indivíduo não cessa de passar
de um espaço fechado a outro, cada um com suas leis: primeiro a família, depois
a escola (“você não está mais na escola”), depois a fábrica, de vez em quando o
hospital, eventualmente a prisão, que é o meio de confinamento por excelência. (DELEUZE,
2010, p. 223).
As escolas, o exército,
os hospitais e, posteriormente, as fábricas, são exemplos de locais onde o
exercício da disciplina foi sendo aperfeiçoado. Eram muros, tijolos/sólidos
enfileirados trancafiando manchas de solidão; aprisionando num espaço a
perspicácia dos rumores que poderiam assombrar a estrutura, como um corte feito
na linha tênue que a disciplina tecia em pontos rudes e impiedosos.
Corpos
dóceis, sujeitos “inertes” num mesmo lugar, aptos a
realizar funções específicas era o mote da rigorosa faceta que a disciplina
propunha. Ao mesmo tempo em que ela aperfeiçoa habilidades nesses corpos, ela
também eleva o nível de dominação sob os mesmos, tornando-os cada vez mais
submissos – dóceis – às ordens do “império” avassalador e impiedoso. “(...)
digamos que a coerção disciplinar estabelece no corpo o elo coercitivo entre
uma aptidão aumentada e uma dominação acentuada.” (FOUCAULT, 2004, p.119).
A sinfonia deveria ser tocada para que a produção chegasse ao seu ápice.
Os corpos disciplinados cantavam a uma só voz no coral tedioso da mesmice;
sendo que as músicas eram feitas para tocar na pele de cada
sujeito provocando arrepios, aberturas na anatomia por onde deveria escapar a
engrenagem mais heterogênea que move especificamente cada corpo: a
subjetividade.
A sede por detalhes desse dispositivo lhe permite
conhecer os corpos que dele fazem parte, mas não apenas isso: garante-lhe andar
por entre as sutilezas que se encontram na alma. A disciplina conseguiu
alcançar a vigilância das remotas fronteiras existenciais de cada sujeito.
Contanto que as línguas, essas armas que unidas perturbam o sono da
conformidade, fossem apagadas do corpo, o resto é o que se tornava útil para a
produção. Entre soluços aflitos, o corpo se movia num compasso de máquinas
ritmadas; perfurado por todos os cantos, cognoscível.
Deleuze (2010, p.223) considerou que as disciplinas
conheceram uma crise após a Segunda Guerra Mundial, “(...) sociedades
disciplinares é o que já não éramos mais, o que deixávamos de ser”. Os meios de
confinamento como as fábricas, as escolas e os hospitais começaram a ser
geridos por novas forças que se anunciavam num inevitável processo histórico.
Desta forma se engendrava a sociedade de controle, um novo artifício de
dominação que possui relação intrínseca com a disciplina, já que esta não se
extinguiu, mas que diverge desta quanto às técnicas utilizadas.
No controle não é necessário deixar o sujeito
confinado nas instituições delimitando o seu corpo nos sistemas fechados para
conseguir dominá-lo. Nesta sociedade o controle está no ar – controle ao ar livre – são variações
contínuas num tempo supersônico no qual as ordens não precisam ser proferidas
como na disciplina.
Nas
sociedades de controle, ao contrário, o essencial não é mais uma assinatura e
nem um número, mas uma cifra: a cifra é uma senha,
ao passo que as sociedades disciplinares são reguladas por palavras de ordem (...). A linguagem numérica do controle é feita
de cifras, que marcam o acesso a informação, ou a rejeição. Não se está mais
diante do par massa-indivíduo. (DELEUZE, 2010, p. 226).
Os espaços encolheram para que sem esforços nos
conectássemos com tudo e com todos. Logicamente nos sentiríamos mais próximos
uns dos outros, entretanto não é isso que há de fato. Somos turistas num mundo
idealizado que permuta de paradigma a cada segundo. Na via crucis do corpo contemporânea, a subjetividade parece uma
entrada nova no desconhecido de nós mesmos; entrada essa que nos faz turistas
da nossa existência/corpo tão preciosa para o capitalismo.
O conceito de dobra a partir da teoria deleuzeana
serve para embasar o percurso subjetivo nas diferentes formações
sociais/históricas. Ela exprime a problematização contemporânea da
subjetividade, curvaturas sobre os corpos, novas relações consigo mesmo,
produção de saberes e dupla captura de registros distintos –
indivíduo/sociedade. “A dobra exprime tanto um território subjetivo quanto o
processo de construção desse território. Ela constitui tanto a subjetividade
quanto a subjetivação.” (SILVA, 2004, p.2).
Na disciplina, por exemplo, necessitava-se capturar
o corpo, disciplinando-o e atualizando sobre ele as relações de poder. Essa
captura se refere a uma dobra disciplinar no que tange ao enquadramento dos
corpos, uma automatização através de vetores temporais e espaciais. O número é
o que indicava a colocação do indivíduo na massa como também sua inscrição individualizante. Nessa passagem do
livro Memórias de Cárcere de
Graciliano Ramos, o ritmado enredo da disciplina aponta pra um denominador
comum, ou seja, aplica nos corpos séries numéricas que seriam, dali em diante,
a identificação mais apropriada para concentrar poder sobre eles – o que causa
um desajuste subjetivo
–
o seu número é 3.535, anunciou.
–
Fiquei um momento absorto, pouco a pouco me dei conta da supressão do meu nome,
substituído por quarto algarismos.
–
3.535, não esqueça.
–
Está bem. (RAMOS, 1975, p.76)
Outra dobra disciplinar está em produzir novas
relações do sujeito consigo mesmo, o que neste caso estabeleceu o processo de individualização:
a subjetividade passa a ser privatizada. Como se os territórios existências
deixassem de ser atingidos por eles mesmos e o que se tornasse mais importante
fosse a “inflação do ego” de cada um.
Na sociedade de controle essa dobra que produz
relações consigo mesmo se dá a partir de uma estratégia que não existe de fato.
As ordens da disciplina ressoaram num eco quase inaudível, sendo que os
sujeitos contemporâneos não mais escutam as vozes imperativas, eles as sentem
na pele através do ar contaminado pelo vírus pernicioso que os toca/penetra
sutil e maliciosamente.
Ao criar a ideia de indivíduo, existe ainda a dobra
que vai fazer emergir saberes e verdades sobre estes corpos. Nesse ponto se dá
o processo esquizofrenizante: típico
da sociedade de controle. O processo em questão faz circular informações
incoerentes, antagonismos embaralhados gerando nos sujeitos ideias que os desorganiza
paulatinamente. Nos alucinantes.
Primeiro:
num mundo inteiramente desterritorializado, beirando a psicose – como batizou Hitchock
um de seus filmes –, todos os sinais são ambíguos e enganosos. Tanto podem ser
verdadeiros quanto falsos. (...) A paranoia é a normopatia ambiente. (ROLNIK,
2014, p. 97)
Ao mesmo tempo em que os sujeitos são convocados a
pensar por si mesmos, a se distanciarem do social, acreditando na ideia de
exclusividade/individuação, eles também são jogados na sociedade, também fazem
parte dela. O esquizofrenizante está
na invenção dessas duas séries dicotômicas. “Por isso há aqui uma situação
curiosa: cada um espera expressar em seu corpo o seu “eu”, considera-o uma
espécie de tesouro pessoal, mas acaba percebendo o quanto este corpo-eu é, ao
mesmo tempo, banal: uma relíquia comum.”
(SANT’ANNA, 2005, p. 70).
A passagem do capitalismo de produção para o de sobreprodução
engendrou as nuances para esse
panorama esquizofrenizante estender
suas malhas sobre os corpos do controle. O que está em voga no capitalismo não
é o objeto em si – a matéria –, pois os produtos não têm mais tanta importância
quanto na sociedade disciplinar; trata-se de um investimento naquilo que não é
palpável ao consumidor, prometendo afeto e felicidade sem limites através das
marcas. A mídia se apropriou da responsabilidade de investir na disseminação
incessante de propagandas e informações na sociedade de controle.
O
capitalismo pós-industrial que, de minha parte, prefiro qualificar como CMI,
tende, cada vez mais, a descentrar seus focos de poder das estruturas de
produção de bens e de serviços para as estruturas produtoras de signos, de
sintaxe e subjetividade, por intermédio, especialmente, do controle que exerce
sobre a mídia, a publicidade, as sondagens etc. (GUATTARI, 2011, p. 30/31).
Numa outra dobra, a lógica capitalista captura os
dois registros, individuo e sociedade, separando-os e aproximando-os; o sujeito
se sente num “caos absurdo”. “Perdem-se as coordenadas de valor relativo: as
coisas podem ter qualquer sentido, elas não tem sentido algum. É uma verdadeira
falência da credibilidade de todas as espécies de subjetividade: um
curto-circuito generalizado.” (ROLNIK, 2014, p. 95).
Na desordem é que o controle melhor se ramifica e
ganha território, pois reverbera essa ideia de “perdição” e o que resta aos
sujeitos é se alocar aos ditames afetuosos da poderosa mídia. Os corpos ficam
em suspense o tempo inteiro nessa realidade tecida apenas por um fio que a
qualquer momento pode se romper e gerar novas conexões destoantes dos seus
desejos, prestes a serem capturados por um novo paradigma, seja no meandro da
moda, da necessidade de obtenção de meios eletrônicos inovadores, na estética
dos seus corpos etc.
Assim,
a subjetividade capitalista se esforça por gerar o mundo da infância, do amor,
da arte, bem como tudo que é da ordem da angústia, da loucura, da dor, da
morte, do sentimento de estar perdido no cosmos... É a partir dos dados mais
existenciais – deveríamos dizer mesmo infracionais – que o CMI constitui seus
agregados subjetivos maciços, agarrados à raça, a nação, ao corpo profissional,
à competição esportiva, à virilidade dominadora, à star da mídia... (GUATTARI, 2011, p.34).
Em tempos nos quais os corpos se assemelham à
máquinas imersos numa velocidade instantânea e em espaços cada vez mais
reduzidos, tendo que ser ágeis, leves, longilíneos, magros, mutáveis: a
produção desejante fica à deriva, ou melhor, quando vem à tona, geralmente, é
capturada pela lógica capitalista. A resposta ao turbilhão de estímulos
propagandísticos tem de ser tão rápida como se o reflexo fosse nosso maior
aliado nesses tempos de “corpos funcionais”.
O que está em voga é a liquefação dos vetores tempo
e espaço, deixando os sujeitos como nômades aéreos em seus territórios
existenciais. Há muito nomadismo e pouca, ou quase nenhuma, reflexão. Mas
também há exaustão nessas idas e vindas desterritoralizantes, cansaço da
matéria profundamente desalinhada de si mesma que de supetão salta em busca de
sentidos soltos ao vento: frágeis raízes embebecidas de promessas vazias.
Sair
do falso nomadismo, disse ele [Félix Guattarri], pois a primeira impressão é a
de que nas grandes cidades há nomadismo por toda parte: “tudo circula”, músicas
chips, pessoas, automóveis, pois
milhares de corpos estão sempre de passagem. E, no entanto, tudo também parece
estar fixo, imóvel, imutável. Pois há mais agitação do que nomadismo. (SANT’ANNA,
2005 p. 48/49)
A pulsação da vida está sedo capturada/sugada pelos
discursos midiáticos à serviço da potência capitalista da sociedade de
controle. Os corpos são aproveitados para novos experimentos o tempo inteiro,
eles são as novas máquinas de sangue virulento; prontos para serem engolidos
pelo o mercado antropofágico das maneiras mais atrozes possíveis. “O corpo pode
fornecer mão-de-obra e também matéria-prima. Mais ainda: ele se torna produtor
de materiais fundamentais, gestados, ou desenvolvidos em seu interior, tais
como os tecidos cultivados in vitro e
em seguida colocados “in vivo” para
evoluir.” (SANT’ANNA, 2005, p. 76).
Num labirinto onde cada um parece não mais se
reconhecer, as multidões são amordaçadas pela sutileza do ar que profundamente
adentra nos seus corpos como solavancos sacudindo as estranhas, pulsando
desejos alheios que não lhes pertence. Nessas modulações, como afirmou Deleuze, ficamos girando em frenesi nesses
labirintos, com a cintilância da
juventude cravada na superfície do nosso corpo, vivendo eternamente num deserto
sem afetos. Somos corpos que se abrem para a passagem do que nem sabemos do que
trata, assim nos tornamos as cobaias apáticas das empresas de cosmético,
automobilismo, turismo etc.
Sant’anna nos inquieta quando aborda em seu livro Corpos de Passagem o sentido de
trazermos a alma para junto do corpo, numa espécie de fusão, por conseguinte,
criaríamos uma abertura de tempo e espaço numa lógica reflexiva, isto quer
dizer que não havendo dissociação entre eles conseguiríamos discernir sobre
nossos desejos, nosso nomadismo... Seríamos corpos transeuntes de nós mesmo e
com os outros – pessoas e até mesmos objetos; não ficaríamos presos na ação
reflexiva como, por exemplo, na compra pela compra.
A
alma se abre para ser espraiada no corpo, tal como a espuma das ondas se dilata
e se dispersa no mar. A alma deixa de ser uma espécie de submarino blindado
navegando nas profundezas do corpo fluido no mar, sempre tentando partir ou
chegar. Porque ela se desrealiza enquanto embarcação que não cessa de viajar
pelas vias do corpo, este se transforma em passagem. Aqui a alma não mais um
elemento destacado do corpo feito uma relíquia. Deixou de ser submarino fechado
para ser água e areia, mar e sensações, universo precioso de elos liberado do
risco de naufragar. Pois o mar não naufraga. E também não precisa ser salvo.
Necessita apenas marear. (SANT’ANNA, 2005,
p. 106)
AUTORES
*JACIARA CARNEIRO RIOS ALMEIDA
Graduanda do curso de Psicologia, 10º semestre, pela Faculdade Nobre de Feira de Santana.
**SUANY LIMA CARNEIRO ALVES
Graduanda do curso de Psicologia, 10º semestre, pela Faculdade Nobre de Feira de Santana.
***DIEGO SOLCI TOLOY
Graduado em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – Campus de Assis (2007), Mestrado em Psicologia e Sociedade – Campus de Assis (2010) e formação complementar em psicologia política pela universidade de Santiago de a Compostela – Galícia – Espanha (2007). Tem experiência docente em Psicologia Social, Psicologia Social Comunitária e Psicologia Jurídica, atuou junto a Rede de Assistência Social como Técnico de Unidades de Acolhimento Institucional, entre outras.
REFERÊNCIAS
DELEUZE, Gilles. Conversações. 2. ed. São Paulo: Editora 34,
2010.
FOUCAULT, Michel. Vigiar
e Punir: Nascimento
da Prisão. 40. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
GUATARRI, Félix. As
Três Ecologias. 21.
ed. Campinas: Papirus, 2011.
RAMOS,
G. Memórias de Cárcere. 1976
ROLNIK, Suely. Cartografia
Sentimental: Transformações
Contemporâneas do Desejo. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2014.
SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de Passagem: Ensaios Sobre a Subjetividade
Contemporânea. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.
SILVA, Rosane Neves da. A Dobra Deleuziana: Políticas de Subjetivação. Psi, Niterói, jun. 2004, p1-16. Disponível em: <http://www.ichf.uff.br/publicacoes/revista-psi-artigos/2004-1-Cap4.pdf>.
Acesso em: 17 de julho. 2014.
[imagem: cena de Zéro de conduite: jeunes diables au collège (Zero de conduta), filme de Jean Vigo, 1933]
[imagem: cena de Zéro de conduite: jeunes diables au collège (Zero de conduta), filme de Jean Vigo, 1933]
FEIRA DE SANTANA-BA | nº 2 | vol. 1 | Ano 2015
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