Luize de Queiroz*
Em 1945, ano em que publica sua principal obra, La phénoménologie de la percepcion, o filósofo fenomenólogo existencialista Maurice Merleau-Ponty profere uma conferência intitulada Le cinéma et la nouvelle psychologie, o que nos dá subsídios suficientes levados por esta coincidência temporal para pensar uma evidente ligação entre os temas percepção e cinema. Fortemente influenciado pelo pensamento de Martin Heidegger, pela fenomenologia transcendental de Edmund Husserl e pela teoria Gestalt podemos encontrar resquícios desses pensamentos na fenomenologia da percepção proposta pelo filósofo e pelo que mais tarde vem a se configurar em uma ontologia. Resquícios estes que será de suma importância para uma ampla compreensão do que ele irá estabelecer na sua argumentação sobre as artes.
Apesar da evidente preocupação por parte do filósofo de se pensar as questões pertinentes à filosofia e o cinema, as reflexões acerca das artes em M. Merleau-Ponty está intrinsicamente ligada à pintura, o que se pode constatar nos textos Le doute de Cézanne e em L’oeil et l’espirit os quais se constituem como exclusivamente dedicado à discussões sobre a pintura, apesar de apresentar como contraponto argumentativo outras modalidades artísticas como a escultura, literatura, o teatro e até mesmo o cinema. Observando este destaque que o filósofo dá a pintura em um segundo momento de seu pensamento, podemos notar certo distanciamento das reflexões com intuito de definir a percepção em detrimento de uma aproximação desta à reflexão sobre a visão, e neste sentido, toma a pintura em especial à de Cézanne para empreitar este projeto. A visão segundo M. Merleau-Ponty, “É um pensamento que decifra estritamente os sinais dados no corpo”, mas antes ainda, nos esclarece que a visão “para além dos “dados visuais” abre para uma textura do Ser” [1] Em outras palavras, a visão é onde acontece o encontro de todos os aspectos do Ser. Discutiremos essas questões com mais ênfase mais adiante.
Ao que diz respeito ao cinema, podemos encontrar já algumas referências na obra La phénoménologie de la percepcion, mas o tema ganha mesmo destaque e corporeidade como já dito na conferência proferida em 1945, Le cinéma et la nouvelle psychologie, no capítulo L’art et le monde perçu de Causerus (1948) e por fim nas aulas de estética de 1952/1953 (Résumés de cours. College de France, 1952-1960).
Contudo, levando em conta a ligação possível entre as discussões estabelecidas pelo pensamento de M. Merleau-Ponty acerca das artes, portanto, à pintura com as referências sobre o cinema ainda que nos apresente escassas, a questão que se pode estabelecer é: de que modo podemos entender a importância do cinema na sua filosofia e para a filosofia no modo geral? Esta pergunta, embora não seja a questão do intuito deste artigo, estimamos podê-la responder no seu desenvolvimento. Susana Veigas, em seu artigo sobre percepção e cinema, também se pergunta: “[...] como entender a importância e o interesse que o cinema teve na sua filosofia?”[2]. Para ela, a resposta se encontra na evidencia dos discursos apresentados pelo próprio filósofo. Stefan Kristensen, em sua obra Maurice Merleau-Ponty, une esthétique du mouvement, defende que “Merleau-Ponty tinha uma abordagem cinematográfica às artes visuais em geral e que, se a pintura é, na verdade, a linguagem que mostra a génese da nossa relação com o mundo, o cinema é aquela que torna visível o invisível das nossas relações com o outro”[3]
CINEMA E PERCEPÇÃO
O tema do cinema em M. Merleau-Ponty é, sobretudo, mediado pelo fenômeno da percepção principalmente porque acolhe ainda que criticamente os princípios da Gestalttheorie, cuja exploração da relação entre conteúdo e forma, fundo e figura se faz aparente. Tendo isto em vista, o filósofo considera que a sétima arte vivificaria, não só a experiência de nossa inerência no mundo, como também às coisas e o outro, enquanto meio de interrogação filosófica no sentido além do ilustrativo. Nesta perspectiva, a relação entre cinema e filosofia, traz em voga a significação estética do mundo, dada em nossa percepção das coisas e de outrem.
A conferência Le cinéma et la nouvelle psychologie, ao tratar da questão do cinema, o faz de modo breve e exploratório aludindo a questões contemporâneas a respeito da psicologia no que se refere a percepção, a intersubjetividade e, por conseguinte, do lugar em que ocupa a arte do cinema. O fio condutor estabelecido por M. Merleau-Ponty se desenvolve a partir do esclarecimento a respeito da percepção. Para o filósofo, no sentido intelectualista não muito estimado por ele, “a percepção torna-se uma interpretação dos signos que a sensibilidade fornece conforme os estímulos corporais, uma hipótese que o espírito forma para explicar suas impressões.”[1] Uma segunda concepção da percepção ainda solidária a primeira vem por parte do empirismo moderno, que afirma ser a sensação e a percepção causadas pelos estímulos dos objetos externos, onde temos a partir disso, um processo de associação de sensações em uma percepção.
A percepção para M. Merleau-Ponty, “não é uma espécie de ciência iniciante e um primeiro exercício da inteligência; é preciso que reencontremos um comércio com o mundo e uma presença, nele, mais antiga que a inteligência”[2]. Em suma, a percepção para nosso filósofo é a questão privilegiada de onde sobrevém o cinema como um tema que seduz, pois toda a arte só se exerce sobre um fundo inalienável do qual nos possibilita perceber o mundo, as coisas e o outro. A ideia da experiência enquanto comércio com o mundo, nos leva segundo as mais recentes análises psicológicas sobre a percepção estabelecidas pela Gestalt ao problema do outro. Ao contrário da psicologia clássica, que compreendia a percepção como um mosaico, reunindo e reorganizando partes extra partes do qual formaria um campo perceptivo, a psicologia Gestalt ou da forma afirma a percepção como global de abertura do estar-já-no-mundo ou numa terminologia heideggeriana, Ser-aí. Já que estamos imersos no mundo, a percepção é imediata e sintética configurando um todo, da forma sobre o fundo.
O interesse de M. Merleau-Ponty pelo cinema, enquanto algo percepcionado, se baseia a partir do que foi posto pela fenomenologia da percepção, do olhar e também a partir de uma aproximação do outro à intersubjetividade. No cinema, esse caráter em que o espectador compreende de um modo excessivo aos dados do sentido, é de suma importância, pois Merleau-Ponty nos diz: “quando percepciono, não penso o mundo, ele organiza-se perante mim” [3] e com isso quer dizer que as análises de um objeto em geral se aplicam igualmente ao cinema ao passo que este é um objeto a se percepcionar e não a se pensar de modo imediato. Ou ainda, “é através da percepção que podemos compreender a significação do cinema: não se pensa o filme, percepciona-se” [4]. Tal como no sistema da percepção em que o todo antecede as partes, também o cinema é percepcionado com um todo, onde o som, a imagem, o diálogo se encontram em um todo alcançando uma forma temporal.
Uma vez que as análises que a psicologia faz sobre o ato perceptivo no cinema, da relação intríncica entre o espectador e as imagens que são projetadas se constituem, podemos aplica-la igualmente à percepção do mundo e do outro. Na percepção de um filme aprendemos a compreender a mudança de cenário, a sobreposição de objetos, o desaparecimento do campo de visão, entre outros, porque a nossa percepção não está, temporalmente, fechada no instante presente, já que o filme é percepcionado como um todo temporal. Daí a importâncias das análises de M. Merleau-Ponty, pois elas permitem não só compreender o cinema como a arte de tornar visíveis certos objetos como também certos comportamentos.
Há de um modo geral, um aspecto cinematográfico na própria realidade, que torna possível um modelo de compreensão psicológico e filosófico que lhes é comum. Já que inicialmente afirmamos que existe uma reviravolta no pensamento filosófico de M. Merleau-Ponty, das reflexões contidas na fenomenologia da percepção para uma reflexão a cerca da visão com os estudos sobre a arte (mais específicamente sobre a pintura) podemos também considerar legítimo que o cinema se destaque como objeto que concilia os dois projetos contribuindo, de maneira positiva, tanto para a reflexão sobre a percepção como para a reflexão sobre a visão.
O OLHAR CINEMATOGRÁFICO SOB UMA ONTOLOGIA DO VER
O OLHAR CINEMATOGRÁFICO SOB UMA ONTOLOGIA DO VER
Logo no prefácio de La phénoménologie de la percepcion o problema da percepção é compreendido como o meio pelo qual temos acesso a verdade. No entanto, a verdade não nos dá nunca o acabado. Pois, uma verdade acabada seria a paralisia do presente, da situação que por ventura nos encontramos, que nos possibilita erros e acertos. A percepção originária, segundo M. Merleau-Ponty, olha as coisas como que pela primeira vez. Uma percepção originária, dirá o filósofo, é já expressão. Se a expressamos novamente, haverá, portanto duas expressividades, a expressividade do mundo e a das linguagens expressivas, ou seja, a linguagem da literatura, da pintura, que serão especialmente tratadas pelo filósofo, ou da música e do cinema como nos possibilita a interpretação.
A relação entre percepção e diferentes formas de expressão é assunto tratado em Le Langage Indirect et les Voix du Silence. Neste texto, M. Merleau-Ponty se propõe a compreender diferentes formas que a expressão se apresenta, como a expressão da pintura e da literatura, mas também a história, em sua expressividade e seu sentido, como fundadas na percepção. No entanto, será em uma nota de trabalho de Le visible et l’invisible, que M. Merleau-Ponty vai pensar o ser como fundo da percepção. Essa percepção se assentará para ele na oposição entre figura e fundo, que constitui o ser. Em tudo que é visto o olhar muda de posição em um surgir e desaparecer, ou numa terminologia heideggeriana, um velar-se enquanto se desvela, que constitui o modo de nosso acesso sempre limitado do ser. O ver só é possível, no entanto, porque o visto emerge de um fundo que se ausenta.
O sujeito da percepção deixa de ser o corpo próprio, este corpo de cada um como o vive e o percebe, para se tornar carne que é para ele um elemento do Ser. Onde esta mantém com a carne do mundo relações mais imbricadas. A carne é o elemento comum entre sujeito e mundo, de modo que corpo e mundo se constituem numa reciprocidade de experiência tecida no fundo carnal. Ela é o ponto de origem, daquilo que antes do que nada é pensável. A carne sustenta, como elemento originário, possibilidade e tecido invisível, o visível que irradia um modo de Ser, que aparece como cristalização momentânea a partir da experiência no mundo que une sujeito e mundo, corpo e coisas, num horizonte comum. Ela liga aquilo que é visível, ou seja, a coisa do mundo e aquele que vê, ao corpo, sendo condição de que ambos são feitos, indicando uma relação de proximidade que dá àquele que vê uma espécie de familiaridade prévia com o visível. [8]
Maurice Merleau-Ponty influenciado pela Gestaltheorie vai compreender também o Ver nesta relação figura-fundo. Ver se torna, no entanto, um jogo de posições, oposições e equivalências entre as figuras do ser e seu fundo invisível. “Ver [...] é [...] assistir por dentro à fissão do Ser” [9]. A respeito disso, Alberto Tassinari no posfácio da edição brasileira de L’oeil et l’Espírite, vem dizer: “Se a fissão do Ser é sua separação, sua divisão, ela é a separação entre o Ser que é figura e o Ser fundo, invisível. Ela é enfim, a diferença diacrítica entre o que vejo e o que não vejo. E que só pode ser vista por dentro do Ser, pois o Ser não tem um fora.” [10]
Nesta passagem, ele nos remete a tomada de M. Merleau-Ponty do pensamento de F. Saussure, no qual o filósofo influenciado por ele formula uma concepção do Ver como um sistema diacrítico ao associar Ser e Ver. É evidente que em L’oeil et l’espirit, M. Merleau-Ponty pretende renovar e tornar mais concreto o pensamento de M. Heidegger, quando fala sobre os aspectos do visível. Já que Ver é ver sobre um fundo de Ser, os aspectos do visível são como categorias do Ser. O Ser enquanto tal, não pode ser dito. Retrai-se na linguagem em que ele mesmo surge. Não pode ser dito nem visto. Então se faz importante ser dito que M. Merleau-Ponty não fala de uma visão do Ser, fala de uma fissão do Ser. Diante disso nos explica Marilena Chauí:
Ao fazer falar a experiência como fissão no Ser, Merleau-Ponty leva-nos de volta ao recinto da encarnação, abandonando aquela maneira desenvolta com a qual a filosofia julgava poder explicá-la, perdendo-a. Doravante, não se trata, em primeiro lugar, de explicar a experiência, mas de decifrá-la nela mesma, e não se trata, em segundo lugar, de separar-se dela para compreendê-la. Somos levados ao recinto da experiência pelas artes, cujo trabalho é a iniciação que nos ensina a decifrar a fissão no Ser.[11]
Levados a essa experiência pelas artes, ainda em L’oeil et l’espirit, M. Merleau-Ponty busca na pintura, sobretudo em Cézanne uma profundidade que é igualável a um ramo do Ser. A profundidade para o filósofo é a figura que vai mais longe em direção ao fundo do Ser, pois ela pulsa entre a visibilidade e a invisibilidade. Essas deformações por assim dizer da arte moderna, é o que espera M. Merleau-Ponty compreender por uma ontologia do Ver, ou seja, como expressões concretas dessa ontologia. Sem os ramos do Ser (profundidade, cor, forma, linha, movimento, contorno) tudo perderia densidade. E assim se dá sua concepção de relação entre o Ser e o Ver, em suas reflexões acerca da pintura constituindo uma Ontologia do Ver.
Mas o olhar que aqui nos interessa é o olhar cinematográfico. Ora, no cinema o olhar de quem percepciona torna-se um olhar cinematográfico, um olhar que coincide e coexiste com o próprio filme. Onde o vidente coexiste com o visível. O olhar no cinema, é reinventado a si próprio como olhar visível. Por isso, o potencial filosófico do cinema será o de mostrar por meio da significação estética do mundo, que é dada por meio da nossa percepção das coisas, de que modo estamos imersos no mundo e nos outros, e principalmente de que modo a própria intencionalidade se manifesta. O exterior dos corpos, nos seus comportamentos e gestos, são uma manifestação de uma consciência intencional, de uma consciência que toca.
Maurice Merleau-Ponty mostra que o interior invisível se mostra no exterior visível e, neste sentido o cinema tem o poder de mostrar o interior do corpo através do exterior do corpo vivido, por meio das representações dos gestos. No entanto, o filme em sua criação de forma temporal, não consiste apenas em anexar som e imagens, porque a relação entre os dois elementos é primordial, pois há um sincronismo entre som e imagem a fim de criar uma realidade envolta na relação visível e invisível.
Chamando a atenção para outra ordem de realismo, capaz de revelar não só o mundo, mas o outro e as coisas em nossa percepção originária, como seres reais, ou seja, carnais, M. Merleau-Ponty busca compreender, na imagem cinematográfica, não apenas uma representação do mundo, mas a própria presença viva de nossa carnalidade, ou seja, para o filósofo a imagem é carne. Do mesmo modo que a tela de um pintor, o filme transcende sua materialidade gráfica, pois revela em “carne e osso”, a presença[12]. O amor, o medo ou até mesmo o ódio, que vemos em tela expressam igualmente estes sentimentos vividos fora dela. Escreve ele:
Eis porque a expressão humana pode ser tão apreensível no cinema: este não nos dá os pensamentos do homem, como o fez o romance durante muito tempo: dá-nos a sua conduta ou o seu comportamento, e nos oferece diretamente essa maneira especial de ser no mundo, de tratar as coisas e os outros, que é, para nós, visível nos gestos, no olhar, na mímica e que define com evidência cada pessoa que conhecemos.[13]
A exemplo da arte pictórica, o cinema em sua técnica cinematográfica nos permite ser compreendida, nas palavras do próprio filósofo, como uma “técnica do corpo”, pois, “ela figura e amplifica a estrutura metafísica de nossa carne”[14], esta carne que se transfigura como meio formador entre mim e outrem, o ator e o espectador, o visível e o invisível. Desse modo, na nossa experiência carnal do movimento existe um espaço e um movimento, que é presença total no mundo que se vivifica a partir do cinema. Diz M. Merleau-Ponty:
O cinema, inventado como meio de fotografar os objetos em movimento ou como representação do movimento tem descoberto junto a si muito mais que a mudança de lugar, isto é, uma maneira nova de simbolizar os pensamentos, um movimento de representação. Pois, o filme, seu corte, sua montagem, suas mudanças de ponto de vista solicitam e por assim dizer celebram nossa abertura ao mundo e ao outro, do qual ele faz perpetuamente variar o diagrama.[15]
A arte cinematográfica, no entanto, cria uma nova linguagem, e por isso, um novo modo de dizer o Ser. Uma nova estética que faz surgir uma dialética do visível e o invisível tomados como contrapartida um do outro. Na imagem cinematográfica, “um filme significa como temos visto em ultima análise o que uma coisa significa: um e outro não falam a um entendimento separado, mas se dirigem ao nosso poder de decifrar tacitamente o mundo e os homens e coexistir com eles.”[16] O cinema e a filosofia nos conduz a um valor estético que leva M. Merleau-Ponty a dizer: “O cinema está particularmente apto a tornar manifesta a união do espírito com o corpo, do espírito com o mundo e a expressão de um no outro. Eis por que não é surpreendente que o crítico possa, a propósito de um filme, evocar a filosofia.” [17]
AUTORA
* Luize de Queiroz — Graduada em Filosofia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB.
Referência bibliográfica:
ALVIM, Mônica Botelho. A ontologia da carne em Merleu-Ponty e a situação clínica na Gestalt-terapia: entrelaçamentos. Revista: Abordagem Gestalt. Vol.17 nº2 Goiânia dez. 2011.
CHAUÍ, Marilena. Merleau-Ponty a obra fecunda. Revista: Cult. Ed. 123. 2010
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
_____________. O visível e o invisível. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
_____________. O olho e o espírito (seguido de A linguagem indireta e as vozes do silêncio e A dúvida de Cézanne). Tradução de Paulo Neves e Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. Prefácio de Claude Lefort. Posfácio de Alberto Tassinari. Rio de Janeiro: Cosac & Naify, 2004.
____________. Textos escolhidos/ Maurice Merleau-Ponty; seleção de textos de Marilena Chauí; Tradução e notas de Marilena Chauí, Nelson Aguilar, Pedro Morais. – 2ª ed.- São Paulo; Abril Cultural, 1984. (Os pensadores).
____________. Sens et Non-sens. Paris: Gallimard, 1996.
____________. Résumés de Cours: College de France (1952-1960). Paris: Gallimard, 1968.
VIEGAS, Susan. Film&Philosophy-Mapping an Encounteur. Maurice Merleau-Ponty. Instituto de Filosofia da Linguagem. 2010.
XAVIER, Ismael. A experiência do cinema: Antologia. Rio de Janeiro: Edições Graal: Embrafilme, 1983. (Coleção arte e cultura; v. nº 5)
[1] MERLEAU-PONTY, Maurice. Textos escolhidos/coleção os pensadores – 2ª ed. – São Paulo : Abril Cultural, 1984. p. 91.
[2] Cf. VIEGAS, Susan. Film&Philosophy-Mapping an Encounteur. Maurice Merleau-Ponty. Instituto de Filosofia da Linguagem. 2010.
[3] KRISTENSEN, Stefan. Maurice Merleau-Ponty, une esthétique du mouvement. Archives de Philosophie, 69 (1) (Printemps 2006), p. 123. Apud. VIEGAS, Susan. Opt. cit.
[4] MERLEAU-PONTY, Maurice. Sens et Non-sens: Gallimard, 1996. p.42
[5] Idem. 1996, p. 66.
[7] Idem. 1996, p. 104.
[8] Cf. ALVIM, Mônica Botelho. A ontologia da carne em Merleu-Ponty e a situação clínica na Gestalt-terapia: entrelaçamentos. Ver. Abordagem Gestalt. Vol.17 nº2 Goiânia dez. 2011.
[9] MERLEAU-PONTY, Maurice. Textos escolhidos/coleção os pensadores – 2ª ed. – São Paulo : Abril Cultural, 1984. p.108.
[10] MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito (seguido de A linguagem indireta e as vozes do silêncio e A dúvida de Cézanne). Tradução de Paulo Neves e Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. Prefácio de Claude Lefort. Posfácio de Alberto Tassinari. Rio de Janeiro: Cosac & Naify, 2004. P.155.
[11] CHAUÍ, Marilena. Merleau-Ponty a obra fecunda. Ver. Cult. Ed. 123. 2010
[12] Cf. PINTO, Débora Morato... [et al] Ensaios sobre a filosofia francesa contemporânea. São Paulo: Alameda, 2009 p. 134-137.
[13] MERLEAU-PONTY, Maurice. Sens et Non-sens: Gallimard, 1996. p. 74.
[14] Idem. Textos escolhidos/coleção os pensadores – 2ª ed. – São Paulo: Abril Cultural, 1984. p. 92.
[15] MERLEAU-PONTY, Maurice. Résumés de Cours: College de France (1952-1960). Paris: Gallimard, 1968. p. 20.
[16] Idem. Fenomenologia da Percepção. 3ª ed. São Paulo: Martins Fonte, 2006. p. 73.
[17] Idem. op. cit., p. 74.
FEIRA DE SANTANA-BA | nº 1 | vol. 2 | Ano 2015
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